♒ нomε swεετ нσmε!

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domingo

3!

Tem coisas na vida que só o tempo cura. Feridas viram cicatrizes, apenas lembranças de momentos em que a dor tomou conta do seu corpo, momentos em que o ar ficou irrespirável, os seus pulmões se fecharam pra aquilo. O seu corpo se fechou pra você. Mas são coisas da vida, coisas inevitáveis, nós somos obrigados à aceitar, à conviver com a dor, aquela dor que nos mata aos poucos, que vai tirando cada pouquinho de paz que ainda nos resta, vai nos tirando de nós mesmos, e então, cada batida do relógio, parece aproximar mais a nossa morte... Mas pelo contrário, você está vivo, você está sofrendo, mas é impossível ser feliz sempre, aprenda que tudo isso nos faz mais fortes, e mesmo que seja a dor mais insuportável agora, lá na frente, você vai ver que valeu a pena. Que doeu, mas enfim, passou. E as cicatrizes, por mais que não desapareçam, vão se esconder atrás da alegria que você vai começar a sentir, quando perceber, que o melhor da vida, é ser feliz.

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Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.
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Me entendam...Viver até seus quatorze anos fingindo ser forte não é nada fácil. Na verdade, é muito difícil você, no jantar, por exemplo, ouvir certas coisas de sua própria irmã - a qual quando você nasceu, vamos dizer assim, já estava condenada a te amar pelo resto de sua vida e mesmo assim, te trata com tamanha frieza - coisas que qualquer outra pessoa nunca esperaria ouvir de alguém de seu sangue, e assim você fingir que não liga pra se quer uma palavra que saiu da boca de tal, e acabar de comer, beber sua água, segurando esse tempo todo as lágrimas que tendem em cair e depois de tudo isso, entrar em seu quarto, mas não mais com aquela vontade imensa de chorar, porque quando você se finge de forte por muito tempo, você acaba se afeiçoando, então, é assim que eu vivo minha vida. Aguentando ouvir desaforos de pessoas que, como numa família normal, deveriam te amar, e eu finjo o tempo todo, finjo que trato eles com a mesma indiferença que eles me tratam. Então sim, você pode me chamar de fingida, pois isso é o que eu mais sei fazer. Quer experimentar? Pense duas, três, quatro, até cinco vezes antes de tentar ser como eu, pois eu te garanto, não é nada fácil.

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