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Continue! Impressionante como as coisas mudam, como os momentos se tornam  extremamente diferentes dependendo de quem está por perto, como a vida  nos ensina e como o mundo dá voltas. É por isso que desanimar é  compreensível, mas desistir, nunca! Sabemos que poucas dores são eternas  e que ainda essas não doem para sempre com a mesma intensidade.  Entregar o jogo não vale a pena, um dia choramos e no outro sorrimos.  Nem sempre conseguimos manter aquela paz interior que tanto faz bem, mas  lutar para conservá-la ao máximo é o que faz a diferença. A maneira  como você encara os fatos e como você reage diante das dificuldades e  desafios é que muda tudo!
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O mundo se encarrega. Mimado, criança, egoísta. Acredita que o mundo gira em torno das suas  vontades e que o que pensa e quer, é o que deve ser feito. Nem que eu  desenhasse, que eu gritasse ele entenderia, mesmo que eu partisse sua  cara em dois pedaços e que fizesse todos lhe dizerem o quanto está  errado, o quanto suas atitudes se resumem a infantilidade e cheiram a  lixo. O mundo se encarregará de fazê-lo sentir exatamente o mesmo que eu  sinto agora, o fará enxergar a realidade em que todos vivemos, e que  nem mesmo os ingênuos serão ingênuos sempre. Inexplicavelmente me vejo  indiferente agora, consideração se transformou em pó. Que a vida coloque  um cérebro no vazio que lhe ocupa a cabeça e que continue me mantendo  os olhos abertos pra não mais enxergar tudo onde não há nada.
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Não quero falar de nada. Não quero falar de amor, nem dos correspondidos e nem dos que te fazem  despedaçar. Eu também cansei de falar de sonhos, de manter a esperança  viva independentemente do tempo que passe e das dificuldades que  apareçam. Não vou pedir pra seja lá quem for que não desista e que dê  valor somente as coisas que merecem. Tenho milhões de idéias  embaralhadas dentro da cabeça e de cada uma delas, nada sai. Talvez  porque eu tenha me acostumado a esperar que alguém leia e que não  desconfie das coisas que sinto ou penso. E em outras vezes, é exatamente  o que pretendo que aconteça. Eu prefiro ficar aqui de olhos fechados e  só pensar, fingir que escrevo e que minhas mãos estão falando por mim.  Tenho acreditado que elas falam mais do que deveriam. 
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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