♒ нomε swεετ нσmε!

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terça-feira

Apostas do Destino (parteI).

não tem oque fazer? ler com calma, mais lê *-*


Apostas do Destino
Capítulo I
Hermione estava sentada em baixo de uma das árvores em frente ao lago. Seus olhos castanhos estavam cheios de lágrimas e olhavam os próprios pés, meio escondidos pela capa. Ela não se importava de estar sentada no chão e de possivelmente estar sujando a roupa que usava, ela só queria se esconder de todos. A noite estava fria, mas ela não sentia o vento bater-lhe o corpo. A luz da lua não iluminava o suficiente, impedindo-a de perceber que um vulto se aproximava devagar pela penumbra.

Não iria perceber que ele estava por perto por causa do tamanho da angústia que sentia, porém, o vulto acabou pisando em falso e fazendo barulho ao tentar ficar em pé. Assustada com o som dos galhos se quebrando que o vulto fizera, ela engoliu o choro e olhou para o lado, na direção de onde vinha o barulho.

-Malfoy. – ela disse, reconhecendo-o. O loiro não sorriu sarcástico como costumava fazer ao ver a morena com os olhos molhados. Seus olhos estavam cerrados, pareciam piores que o de costume. Sua expressão era de tristeza e necessidade de vingança e perto de Mione, ele fez questão de olhar para baixo para olhar seus olhos.

A garota se levantou com dificuldade, e já de pé olhou no fundo dos olhos dele. Ela também carregava a mesma expressão de Draco e seus olhos saltavam em direção dele, querendo mais que tudo destroçá-lo em mil pedaços. Apertou as mãos com força, guardando a vontade apenas para si.

Os olhares de ambos se perderam no brilho da lua que era refletido nos orbes dos dois. Mas o desejo de vingança era tanto que eles ignoraram esse pequeno instante de perdição e logo voltaram a ser quem eram. Por um momento, eles ficaram em silêncio, sem agir, a respiração ofegante, os olhares cerrados, os dentes a mostra, cerrando-se também. Mas isso não durou por muito tempo.

A garota juntou toda a vontade e a força que tinha na mão direita e liberou tudo junto com sua raiva no rosto do loiro. Ele até tentou se defender, percebendo o movimento, mas a mão da morena fora mais rápida e os cinco dedos dela ficaram marcados nele. Com o rosto latejando, ele voltou-se irado para a garota. Empurrou com força contra a árvore e a segurou lá, com a respiração mais ofegante do que antes.
~*
A morena abriu os olhos, sonolenta. Na noite anterior, estudara até tarde. Os últimos exames do ano estavam cada vez mais próximos e ela queria se sentir segura. De fato, sentia que exagerava e exigia demais de si mesma, mas fazia bem a ela ter a certeza de que não teria surpresas quando os resultados saíssem.

Para sua sorte, era sábado e não seria tão puxado. Poderia relaxar um pouco durante a tarde se necessário. Sentada em sua cama, ainda enrolada nas cobertas, passou seus olhos pelo dormitório, observando as camas das colegas. Apenas Lilá e Parvatil continuavam dormindo. Mione ia acordá-las, mas deixou de lado. Lembrou-se da última vez que acordara Lilá e decidiu por não repetir a dose de stress logo de manhã. Soltou-se então das cobertas e, saindo do dormitório, andou em direção do vestiário. Lá, tomou um banho e se arrumou. Pronta, olhou-se em um dos espelhos que havia lá. Prendeu os rebeldes cabelos, porém continuava insatisfeita com o que viu. Sabendo que não havia como melhorar, ignorou a visão que tinha diante de seus olhos e se encaminhou para fora do vestiário e depois, foi para o salão, onde encontrou Harry e Rony aguardando-a impacientes.

-Por que demorou tanto? – perguntou Rony, olhando bravo para a amiga. Mione não respondeu, pois seu cansaço não permitiu, mas Rony continuou. – Sorte sua que o Harry ta de bom humor. Se dependesse de mim, já estaríamos no salão comendo.

-Ai Rony, desculpa – a morena respondeu, se irritando – Próxima vez não precisa me esperar então, ta certo?

-Bom dia pra você também – Rony respondeu, irritando-se mais.

-Bom dia pra mim também? Ah, Rony, você que está todo irritado, não eu. Se eu soubesse que ia começar o dia assim, já acordava a Lilá. Assim o dia ia ficar perfeito.

-Mione, deixa quieto. Ele ta nervoso. As provas tão chegando, lembra? – Harry se intrometeu, separando os dois, tentando acalmar os nervos dos amigos. – Vamos de uma vez, por favor.
~*

Draco estava sentado num dos sofás do salão comunal sonserino. Havia acordado cedo, mas estava sem ânimo para tomar café, principalmente sozinho. Draco Malfoy nunca ficava sozinho por muito tempo, nem mesmo quando queria. E aquele dia não foi exceção: o loiro não ficou só por tanto tempo. Logo Thomas Erilcky se aproximou dele e sentou-se para conversar no sofá a frente de Draco após cumprimentá-lo.

-Fala Draco – o garoto falou animado, o que não surpreendeu Malfoy. Thomas era um dos amigos mais próximos de Draco, estavam no mesmo ano. Super parecido com ele não apenas na aparência, mas também na personalidade. Por isso se entendiam muito bem. A única diferença entre os dois loiros, além dos olhos, era a animação de Thomas. Ele sempre encontrava um jeito de rir da vida e sorrir para todos. Às vezes até soava meio falso, mas era o jeito dele.

-Firme? – perguntou Malfoy, no tom de sempre.

-É, indo. E a Pansy?

-O que tem ela? – Draco perguntou desconfiado.

-Nada, nada! – Thomas respondeu com prontidão. – Faz uns dias que eu não vejo vocês juntos. Na verdade faz uns dias que eu não converso direito com você e muito menos com a Pansy. Você sabe que ela me detesta, mas isso não vem ao caso. Vocês ainda estão juntos?

-É, estamos naquelas, saca? A gente vai e volta. Mas acho que agora estamos mais estáveis. Se bem que... – mas o garoto não conseguiu terminar de falar, pois alguém o assustou pulando em seu colo. Por um momento, ele arregalou os olhos, mas após reconhecer quem pulara, voltou a sua expressão de indiferença costumeira – Pansy, eu já te falei para não fazer isso. Se você quer sentar, faça isso como uma pessoa normal.

-Ai, Draco. Também não precisa me tratar assim. – retrucou Pansy, se levantando, entediada. Mas Draco a segurou pelo braço, puxando-a de volta.

-Você já fez mesmo, agora fala o que você quer.

-Ah, eu não queria nada! – disse a garota, manhosa, tentando se soltar do garoto, mas ele era forte o suficiente para segurá-la com apenas um dos braços.

-Larga de cu doce. – irritado, Draco falou, segurando os braços da garota com força.

-É Pansy, você já atrapalhou a conversa mesmo – concordou Thomas, que havia ficado quieto até aquele momento. Só então, quando o garoto falou, que Pansy percebeu a presença dele por perto. Ela olhou torto pra ele e depois voltou o olhar para Draco.

-Eu já estou indo comer. Você vai também? – perguntou, acariciando o namorado. Draco respondeu que ia e então Pansy se levantou do colo dele e em seguida, ele se levantou do sofá. Thomas fez o mesmo e os três seguiram juntos para o Salão Principal.
~*
Depois do café, Mione foi com Harry e Rony para a biblioteca. Mesmo sendo cedo, ela já estava cheia, como sempre ficava quando as semanas de provas estavam por perto. Por sorte eles conseguiram arranjar uma mesa e lá ficaram estudando durante a manhã até dar o horário do almoço. Depois dele, nem tentaram voltar à biblioteca, pois sabiam que depois do almoço era impossível arranjar um lugar confortável lá dentro.

Decidiram por ir ao jardim, sentar-se por lá e estudar. Como o dia estava bonito e o tempo, fresco, sem nenhum vestígio de possível chuva, não haveria nenhum problema. Pelo contrário: iria ser muito melhor e bem mais gostoso do que o calor infernal da biblioteca por causa de tanto calor humano.

O sol não estava muito forte, mas eles preferiram sentar-se a refrescante sombra de uma das árvores. Sentados e protegidos, pegaram os livros e pergaminhos e começaram a estudar em meio a conversas e gracinhas. Como sempre, Mione era o ‘oráculo’ de Harry e Rony, pois acabou tirando as dúvidas dos amigos, ou melhor, explicando todas as matérias novamente, já que prestar atenção que é bom, eles não prestaram em nenhuma das aulas e possivelmente, nem na explicação da garota.

Mas eles se deram por satisfeitos ao final da tarde por terem estudado o dia todo. Melhor dizendo, Mione ficou satisfeita, pois Harry e Rony ficaram aborrecidos por terem perdido o dia estudando. ‘Podíamos ter jogado quadribol o sábado todo, mas não, você tinha que nos encher o saco, dizendo que tínhamos que estudar’, reclamou Rony, lá pelas cinco da tarde.

Mione deu um suspiro de tédio e, finalmente vencida pela maioria, fechou o livro. ‘Pronto Rony, já terminamos’, ela disse, aborrecida. ‘Satisfeito?’

-Ótimo. Agora sim o dia vai ficar bom! – ele retrucou – Ah, não, mas o dia já ta acabando, NE? – continuou, em tom de deboche – Pois é, o sol já está se pondo. Obrigada Hermione!

-Para de reclamar, Rony. – revidou Mione, brava – Depois você fica com nota baixa e a culpa é minha que não te ajudei a estudar.

-E você não me ajuda mesmo, você me obrigada a estudar. Ajudar e obrigar são coisas diferentes, sabe?

-Obrigada pela ótima aula de vocabulário, Ron. – Mione disse, virando os olhos. – Vamos subir e deixar essas coisas no salão comunal. Dá até um tempo para relaxarmos antes do jantar.

-Ah, que ótimo. Ela está falando em alguma coisa além de estudos.

-Ron, chega. – disse Harry, já começando a se irritar também com o amigo.
~*
Draco estava sentado junto de Thomas, Crabbe e Goyle na mesa da Sonserina no salão principal. Draco e Thomas conversavam enquanto comiam. Crabbe e Goyle, porém, apenas engoliam o jantar. Draco tentava ignorar a ação dos amigos, apenas dando umas olhadas tortas para eles, não falando nada para recriminá-los. Como o salão estava cheio e todos estavam ocupados conversando e comendo, não havia perigo do loiro passar vergonha.

Então, sentado no banco, Draco viu Dumbledore se levantando de sua cadeira. Parecia estar pedindo silêncio, iria falar algo. ‘Maldito velho’, ele pensou, revirando os olhos de tédio. Aos poucos, o salão foi ficando em silêncio e Draco pediu para si mesmo que o diretor fosse rápido. Tentou prestar atenção nele, mas logo sua atenção foi parar em outra pessoa. Pansy andou agachada em direção dele sem fazer nenhum ruído e sentou-se em silêncio ao lado dele. Em seu ouvido, cochichou que precisava falar com ele, urgentemente.

-Pansy, depois a gente conversa. – Draco falou baixo, abraçando-a – Temos que fingir que nos importamos com o que esse velho diz. – ele apontou com a cabeça para Dumbledore.

-Mas é importantíssimo. – ela insistiu.

-Depois. – novamente, Draco disse baixo, mas firme e voltou sua atenção para Dumbledore. Pansy suspirou e voltou-se para o diretor, a fim de ouvi-lo.

-Por esse motivo... – Dumbledore falava calmamente como de costumava – esse ano, ao final das semanas de provas, teremos um Baile de Inverno. Será uma ótima oportunidade para vocês se recomporem depois dos exames e para se divertirem. E para fazer isso ficar mais interessante, a partir da próxima semana, os prováveis pares deverão comparecer sempre juntos nos jantares; as mesas não serão mais separadas por casas. – ele parou por um momento – E não se preocupem com o vestuário. Já comunicamos a seus pais e, em breve, vocês receberão suas vestimentas – ao terminar de falar, ele abriu um sorriso e sentou-se novamente.

Mais do que rápido, o salão se encheu de vozes e risadas novamente só que com mais entusiasmo. O próprio Draco tentou abrir um sorriso ao pensar que seria uma festa, mas seu ânimo logo baixou quando lembrou que era a direção que ia organizar a festa, ou seja, nada de bebidas alcoólicas.
~*
-Isso sim é um gênio! Uma festa logo depois dos exames. – vibrou Ron logo após Dumbledore terminar de falar. Os amigos ao redor riram um pouco da animação do amigo.

-A parte da festa é boa, mas e o baile? Que merda é essa de par? Já não bastou a humilhação do baile do ano retrasado? – lembrou Dino Thomas, indignado.

-Mas essa é a magia do baile. – retrucou Mione – Ter um par, dançar coladinho.

-Você fala como se soubesse muito! – disse Ron, irônico.

-O que você dizer com isso? – perguntou Mione, irritando-se.

-Nada garota. Fica calma. – Ron falou, rindo.

~*

Após terminar de comer Draco levantou-se e seguiu para fora do salão principal com Pansy. Ele sentia a garota suando frio, parecia muito nervosa. Ele se encaminhou em direção das masmorras, a fim de ir para o salão comunal. Mas a garota o puxou para fora do castelo. Ele estranhou o lugar que a garota o levava; Pansy não gostava muito de andar pelos jardins, pois se sujava quando passava por eles. Mas naquele dia ela parecia não se importar, parecia querer se afastar de qualquer pessoa que pudesse atrapalhá-los.

A garota se sentou em um dos bancos que havia por lá. Draco ficou em pé, observando-a. ‘Senta!’ ela pediu, olhando fixo para o namorado. Ele disse que preferia ficar de pé, pois não podiam demorar. Mas a garota insistiu. ‘Draco, senta. Isso é sério!’ O loiro então obedeceu e sentou-se, virado de frente para a garota. Pansy ficou um tempo quieta, de cabeça baixa, olhando para as próprias mãos. Parecia escolher as palavras certas para dizer.

-O que foi? – Draco perguntou seco, levantando o rosto da garota com a mão. Mas ela continuou em silêncio, enquanto olhava fundo nos olhos dele. O loiro retribuiu o olhar e, ao fazer isso, percebeu lágrimas nos olhos dela, mas deixou quieto, talvez ela estivesse apenas cansada. – O que você queria me falar? – Pansy respirou fundo, se aproximou do namorado e pegou-lhe as mãos. Ela fez que ia falar algumas vezes, porém não conseguiu. Percebendo o dilema da garota, o garoto perdeu um pouco a paciência – Fala de uma vez.

-Draco, eu to grávida. – ela disse ofegante. O loiro arregalou os olhos e saltou do banco de tanta surpresa.

-Como assim, grávida? – ele não estava entendendo a situação. – Como você pode estar grávida se você nunca quis... – ele ficou em silêncio por um momento, parecia entender o porquê do medo da garota. – VAGABUNDA!

-Amor, calma! – Pansy pediu, se levantando e indo em direção do garoto. Ela tentou abraçá-lo, mas ele não aceitou o toque dela. Quando ela se aproximou, Draco a empurrou para longe.

-Não encoste, fique longe de mim. – ele falou, irritado. Pansy, porém, tentou novamente se aproximar, chorando.

-Draco, por favor. Não faça assim comigo. – ela disse. Draco soltou um curto grito de raiva, pegou Pansy pelos ombros e a empurrou com força contra a pilastra.

-Você prefere que eu faça assim? – o sangue dele corria rápido. O rosto estava muito vermelho, nunca ficara com tanta raiva de alguém. – E você dizia que não estava pronta. E eu tentando ser sensível esperei. Esperei por você sua vadia. Você não presta. – ele disse, cerrando os dentes.

-Draco, não. Não é isso; eu queria ter certeza que eu estaria pronta pra você.

-E foi se preparar com outro, não foi? Quem é ele? – ele perguntou, chacoalhando-a. Pansy não respondeu, deixando-o mais furioso. Ele a balançou de novo, batendo-a contra a pilastra. – Responde! – mas ela continuou quieta. Enfurecido, o garoto a empurrou de novo contra a pilastra, porém com muita força e depois a soltou. Machucada por causa das batidas, Pansy se encolheu no chão, chorando. – Não se atreva a se aproximar de mim novamente. – terminando de falar, depois de dar uma última olhada na garota, ele se virou e foi andando em direção do castelo furioso.

-Draco, espera! – suplicava Pansy, vendo o garoto se distanciar, tentando se levantar. – Por favor, espera! Eu posso explicar. DRACO!

~*

Draco passara a noite toda acordado, furioso com Pansy. Não conseguia acreditar no que a garota fizera, mesmo satisfeito com que havia feito. Nunca que iria permitir que o traíssem e saíssem impunes. Não ia tentar descobrir com quem havia sido, pouco lhe importava quem era o outro. Só queria encontrar um jeito de se vingar da garota da pior maneira possível, fazê-la se sentir um nada, algo sem importância na vida de Draco. O ‘como’ era o problema. E foi pensar nesse ‘como’ que o mantivera acordado.

Logo a manhã de domingo chegara e, por mais incrível de parecesse, ele não estava cansado. Talvez a motivação de arranjar um modo de se vingar de Pansy desse-lhe força para ele ficar bem. Depois de se arrumar, ele foi ao salão comunal encontrar Thomas, pois eles iriam juntos tomar café. Enquanto iam, ele pensou em contar sobre Pansy, mas deixou quieto. O amigo provavelmente iria zoá-lo por ter sido traído. No entanto, Thomas tocou no assunto.

-Ontem à noite você voltou todo irritado e nem comentou nada. Eu fiquei estudando até tarde e vi a Pansy voltando da ala hospitalar depois, chorando. Como eu era o único ainda acordado, ela não recusou meu consolo mesmo me desprezando. Ela me contou o que aconteceu. Acho que você exagerou.

-Ah, vai se fuder, Thomas. – Draco retrucou, irritado. – O que foi que aquela vadia te contou?

-Ow, calma ai. Ela falou que vocês terminaram e que você ficou furioso, mas não quis entrar em detalhes.

-Ah, ela só contou isso? Então depois você vai fala com aquela garota e pede pra ela contar tudo direito. Fala também que se ela sair contando a versão dela pra Hogwarts inteira, que eu vou contar a verdade. Quer saber, não fala nada. Só manda ela pra puta que a pariu.

-Ta, eu falo com ela. – disse Thomas, assustado com o amigo.

~*

-Ron, você já decidiu quem você vai convidar pro baile? Dessa vez vamos ser rápidos. No outro baile tivemos que ir com a Parvatil e a Padma. Elas são legais, mas vamos pegar parceiras decentes. – falou Harry, sentando-se na mesa da Grifinória na hora do almoço. Mione lançou um olhar fatal para Harry, que engoliu seco o que dissera.

-Pois é. Se fizermos do mesmo jeito que no ano retrasado, vamos ter que ir com parceiras tipo... A Hermione. – Ron falou, zoando. Ele e o amigo riram, mas ao verem o olhar da amiga, calaram-se.

-O que você quer dizer com isso, garoto? Acho que meu par no último baile foi melhor que o seu.

-É, foi por pura pena!

-Ah, cala a boca Ron. Eu posso conseguir um bom par quando que quiser, ta?

-Ah é? Consegue?

-Consigo, ta? – depois de encarar o amigo ela começou a comer, mas foi interrompida pelo ruivo que levantou o rosto dela com a mão.

-Então vamos apostar. – ele disse, em tom desafiador. – Se você ganhar e escolhe o que fazer comigo. Mas se você perder, você vira minha escrava por duas semanas. – Mione analisou o amigo por um momento, mas não hesitou em responder.

-Feito. O que você quer?

-Se você arranjar um par decente para o baile, você ganha. O seu parceiro não pode ser nem eu nem o Harry. Neville, Dino e Simas também estão fora de cogitação. E você deve ser convidada e não ao contrário.

-Me aguarde Ron.
~*

-Ow, para com isso, Draco. Ficar nervoso não vai mudar sua situação – falou Thomas, vendo o amigo almoçar – E descontar na sua comida menos ainda. Você devia falar com a Pansy e resolver esse problema. Pelo que eu conheço vocês deve ser só mais uma futilidade.

-Não fala o que você não sabe, ta? Quando a Pansy te contar a verdade a gente conversa. Agora me deixa comer quieto.

-É melhor eu também ficar quieto. O cavalo ta trocando a ferradura.

-Malz, Thomas. Mas eu não to bem, você sabe disso. Então não provoca.

-Cara, fica de boa. Daqui a pouco passa e vocês voltam. Ela te ama e você sabe disso.

-Ama o caralho. Eu nem me importo com o que ela sente. Eu só quero me vingar. E eu vou achar um jeito de maltratá-la pouco a pouco.

-Maltratar mais do que você já fez? Cara, ela correu muito atrás de você, ela vai voltar. Espera.

-Thomas, acorda! Eu to pouco me fudendo se ela terminou comigo. O problema não foi a gente ter acabado. Consegue entender isso?

-Se você me dissesse qual foi o problema eu poderia te ajudar.

-Aquela vadia me traiu. Aquela maldita ta grávida de outro. E você quer que eu fique de boa? Não tem como, enquanto eu não me vingar, não tem como. – por um momento Thomas ficou muito assustado, esperando Draco fazer alguma coisa, mas como Draco parou de falar, ele tentou se acalmar e desviou a atenção do amigo, começando a falar.

-Você ta falando sério? Se estiver, eu te apóio numa vingança.

-Ah, finalmente você acordou pra vida real. O problema é como me vingar.

-Oras, apareça com outra no baile.

-Como se isso fosse machucar muito. Ela sabe que eu posso ter qualquer garota que eu quiser.

-Ela pode saber disso, mas não imagina que você vai estar com outra tão rápido. Mas não pode ser com qualquer uma. Tem que ser alguém que ela não suporte, alguém que ela odeie. Tem que ser Hermione Granger.

-O que? Não, qualquer uma menos ela. Ah não, até a pobretona da Gina Weasley, mas a sangue-ruim não. Essa Granger é nojenta. Nem pra me vingar da Pansy eu sairia com ela.

-Você não quer se vingar da Pansy? Esse é o sacrifício que você deve fazer. Você deve agir rápido. O baile é daqui a alguns dias. A única que com certeza vai conseguir te ajudar nessa vingança se chama Hermione Granger.
(continua)

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