♒ нomε swεετ нσmε!

-

sábado

Vergonha alheia e nojo na TV!


O Ministério da Saúde adverte: Pessoas sensíveis, de coração puro ou de bom caráter não devem assistir ao reality “Hipertensão”. Se você se emprega num desses três grupos, troque de canal ou desligue a tevê e uma boa noite.

Chocante, apelativo, nojento, vergonhoso, abusivo, e tudo de ruim, essa é a adjetivação que este “programa” deve receber. Boninho, o deus da sabedoria e do poder, passou dos limites. O diretor que criou fama por tacar ovos numa avenida em Copacabana e por dirigir o Big Brother prometeu oferecer adrenalina aos telespectadores, mas o foco nunca foi este, definitivamente. A Globo está apelando para a degradação e humilhação humana, tudo por audiência. Vale a pena?

O que era pra recorrer a um programa de aventuras, provas radicais e muita adrenalina virou um circo, onde o palhaço que comanda tudo isso não sabe receber críticas. O “programa” funciona da seguinte forma: quatorze participantes são orientados a cumprir uma prova em um determinado espaço de tempo, os quatro com o pior tempo são submetidos a uma prova de fogo, os dois derrotados esperam a votação do conselho que reúne um imune e os demais participantes, nesta votação um nome é lançado ao trio que enfrentará a “Prova de Eliminação”, ou prova de tortura, fica a seu gosto. O último a “sobreviver” fatura o prêmio de R$ 500 mil. Assim funciona o reality comandado por Boninho.

Glenda Kozlowski, não merecia esta experiência em seu currículo, definitivamente um ponto negativo. Glenda, até então jornalista esportiva, foi transformada em apresentadora de show de horrores por Boninho, o mesmo que fez o cult Pedro Bial ficar trash e o sonolento Zeca Camargo perder a graça. Glenda virou uma apresentadora fria, sem dó nem piedade, sem coração, está ali apenas para cumprir as ordens de seu general. Numa das provas de eliminação, onde alguns competidores foram orientados a beber uma vitamina de larvas, insetos e olhos de animais, a linda jornalista disparou: “Se for vomitar, vomita no copo e bebe de novo”, quer mais? Triste realidade, ficará estereotipada pro resto da vida.

Muito me espanta a Globo que faz questão de esfregar na cara das concorrentes o tal “Q” de qualidade, aprovar tamanha monstruosidade. Na edição de ontem, na prova de eliminação de nome “Capacete dos Infernos”, Andressa, Lucas e Nanda foram algemados numa cadeira giratória com um recipiente transparente na cabeça, onde a cada volta eram adicionados dentro do objeto larvas, ratos, sapos e serpentes, onde os bichinhos peçonhentos caminhavam pelo rosto, boca, nariz e seios dos competidores. Gritos, lágrimas, tortura, crueldade e desumanidade marcaram a prova junto à cara de paisagem da apresentadora. Que horror.



Não basta ser corajoso, tem que ser frio e calculista pra se submeter a uma situação destas. É definitivamente a degradação humana em pleno horário nobre.

Definitivamente Boninho passou dos limites e mostrou que por alguns pontinhos de audiência vale tudo. Nota zero pra ele. Quanto à emissora, que feio Dona Globo, a Velha Senhora que se mostra superior as demais é tão sensacionalista e apelativa quanto.

Apelo: cadê o Ministério Público Federal para acabar com isso? E quanto ao Órgão de Proteção e Defesa dos Animais, ficará neutro nisso? Proíbam e tirem do ar este “programa”, será um serviço de utilidade pública.

Do alto de seu pedestal, onde menospreza as demais emissoras, a Globo pisa na bola mais uma vez. De forma sensacionalista e apelativa deixa a qualidade que tanto preza de lado e abusa da desgraça alheia por míseros pontinhos de audiência.
Sejam bem vindos ao circo dos horrores.

Nenhum comentário: