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terça-feira

Especial - Beijos


O que é o beijo, afinal? Resposta complicada... Muita música já foi composta falando de beijos. Guerras já começaram por causa dele. Políticos beijam crianças e o papa sempre beija o chão quando chega a algum país. De amigos a amantes e de paramédicos a jogadores de futebol, todos nós ja enrugamos os lábios, um dia ou outro, pelas mais diferentes razões. No filme Casablanca, com Bogart e Bergman, a música tema repete várias vezes que "Um beijo é apenas um beijo". Se você tem 14 anos e nunca teve namorado ou namorada, um beijo NÃO é apenas um beijo. Ao contrario, é a experiencia mais importante da sua vida inteira. Um beijo é a mais dramatica, a mais potencialmente incrível coisa que pode acontecer com você. É um momento tão fantástico que pode mudar a sua vida e a sua maneira de vivê-la. O pior é que o beijo não é uma função automática. Não é nada parecido com piscar, respirar ou arrotar após ter tomado várias latinhas de coca-cola. Ele pede atenção, preparação, prática, planejamento e conhecimento prévio.
Sem aconselhamento ou sem alguém pra praticar, como saber se você está se tornando boa no assunto? Como avaliar qual a melhor hora para arriscar um beijo ou quando é hora de parar? Então, o que há realmente em um beijo?

As origens do beijo

O beijo é uma forma de comunicação. Dependendo da maneira como você olha, pode ser uma comunicação muito sofisticada ou primitiva. Nestes tempos modernos - de fribas óticas, internet e redes de comunicação globais - você poderia argumentar que um beijo comum não contribui muito para aproximar os povos. Mas, por outro lado, um simples beijo pode comunicar um grande volume de emoções entre duas pessoas, sem que uma chave seja virada, um número seja digitado ou sequer uma palavra dita. Há coisas que você pode dizer com um beijo que você não conseguiria expressar em um milhão de e-mails ou pelo msn. Pela compreensão de seus lábios carnudos contra os da pessoa que é importante pra você, uma enxurrada de "coisas" - que não podem ser traduzidas em palavras - é dita.

Como tudo começou
A maioria dos especialistas concorda: não há um único autor do beijo. Não é algo que foi inventado - assim como a eletricidade ou o telefone. Não existe um Senhor Beijo, alguém que possa ter colocado seu nome no ato de encontrar seus lábios com os de outra pessoa. De fato, a origem da palavra "beijo" provavelmente remonta às primeiras sílabas dos primeiros seres humanos, algo que pode se considerar como derivado do som de dois cabeludos homens da caverna deixando suas clavas cair e apertando seus rostos barbudos umm contra o outro. O que permanece como motivo de discussão entre filósofos, antropólogos e historiadores é a razão pela qual se começou a beijar.
Primeiro, temos as teorias excêntricas, que vão desde as mais superficias até aquelas que não tem nada que ver com a realidade.

A síndrome do suor
O troféu de "teoria mais sem cabimento" vai para a que conta que, na Idade da Pedra, a pele de outra pessoa era uma excelente forma de sal sempre à mão. Como o sal retém a água, mantendo assim a temperatura do corpo, presumia-se que o Sr. e a Sra. Neanderthal tenham começado a se beijar para se manterem frescos. Se essa teoria estiver certa, como se explica que eles continuassem a se beijar mesmo depois que se o sol se punha, quando as noites se tornavam frias e eles não tinham outra alternativa senão entrar juntos debaixo da pele de urso?

Viciados em Sebum
O prêmio de melhor trama vai para esta teoria, que proclama que somos todos viciados em sebum, um lubrificante quimico natural produzido pelo corpo e secretado pelos lábios. Assim, beijamos simplesmente para ter um pouquinho desse lubrificante... Sim, certo!

Casamento de almas
A teoria mais elegante, mas que não funciona como resposta, provém de um encantador ponto de vista espiritual. Ela proclama que, antigamente, acreditava-se que a respiração continha a alma e a força da pessoa. Assim, o ato de trocar a respiração em um beijo era visto como um casamento de almas. Embora seja muito romantico, como argumento de discussão não funciona. Mas é lindo né *-*


Confiança
Não existe uma prova concreta de por que começamos a nos beijar. Como beijar é um ato intimo, é pensamento corrente que os primeiros beijos (do tipo usado para comprimentar) foram um sinal de confiança. Autorizar alguém a ficar tão próximo significaria mostrar que você não tinha medo de que ele o mordesse ou atacasse pelas costas. Atualmente, poderiamos dizer que a razão pela qual continuamos nos beijando é porque gostamos do beijo. Depois de adultos, escolhemos continuar beijando porque isso nos dá prazer. Independentemente do motivo, nós nos beijamos há muito, muito tempo, e inumeras culturas ao redor do mundo contribuiram para escrever a historia do beijo.

A história do beijo

O ato de jogar beijos data de 3 mil anos antes de Cristo, quando adorados atiravam beijos a seus deuses.
Na Roma Antiga, o beijo era usado para cumprimentar não apenas amigos ou famílias, mas também estrangeiros com quem se cruzasse nas ruas e até mesmo os vendedores de porta em porta.
Na mesma época, no Egito, mal se ouvia falar em beijar. Acredita-se que Cleópatra, famosa por seus muitos amantes, nunca tenha beijado nenhum deles.
Durante a Idade Média, na Itália, se um homem beijasse uma mulher em público, tinha de se casar com ela.
Quando americanos e ingleses escrevem uma carta a um amigo, não terminam mandando "Beijos para você" como normalmente nós fazemos, fazem apenas um xxx ou xoxo e todo mundo entende que isso significa que está mandando beijos. Essa prática começou na Idade Média, quando a maioria da população era analfabeta. Se alguém precisava assinar seu nome em um acordo, fosse de terras ou de mercadorias, a pessoa simplesmente colocava um "X" no lugar do nome e beijava o contrato em sinal de sinceridade.
A grande praga que assolou Londres em 1665 pôs um fim no popular hábito de se beijar. O medo de pegar essa doença fatal de um vizinho ou amigo fez com que as pessoas começassem a tirar o chapéu, curvar-se, fazer reverências e apertar as mãos como novos gestos populares de cumprimento.
Em 1979, David Bowie inventou o Lipograph, que consiste em imprimir a marca dos labios no papel, simbolizando um autógrafo "intimo". Um leilão de Lipographs famosos realizados na América, para levantar fundos para a Fundação Sabe the Children arrecadou US$ 16,000. Só um "beijo" de Mick Jagger foi arrematado por US$ 1,600.

Beijos de classe
Na Idade Média, beijar era um cumprimento que dependia do relacionamento entre as pessoas, e também da classe social delas. Quanto mais baixo o seu status, mais longe do rosto você deveria se manter. Beijos na boca eram trocados entre iguais; você beijaria a mão de alguém um pouco acima de você; alguém ainda mais acima de você mereceria um beijo no joelho; e aqueles para quem você não passasse de simples pó (notadamente os religiosos) você deveria beijar os pés ou o chão aos pés deles. Foi desse costume que se originou a expressão "Beijo o chão que você pisa".

Beijos de Boa Sorte
Um casamento nunca está completo sem o beijo. Existe até uma lenda que diz que, se a noiva não chorar nessa hora, o casamento não será feliz. O beijo como símbolo de boa sorte originou-se em um outro festival: o Natal. A tradição de as pessoas se beijarem debaixo do visco, espécie de planta muito usada para enfeitar as árvores de Natal nos EUA, remonta ao tempo dos druidas, que acreditavam ter essa planta poderes mágicos. Algumas pessoas dizem que beijar o bilhete de loteria também dá sorte.

A terminologia do Beijo
Segundo os verdadeiros connaisseurs do ato de beijar, existem inúmeras coisas que um candidato a beijoqueiro precisa saber, a terminologia inclusive, isto é, o jeito "certo" de se referir ao beijo:

Filematologia: o estudo do beijo
Oscular: ato de beijar
Ósculo: nome latino para o beijo, muito usado em tempos passados
Beijo de lingua: usado principalmente entre pessoas que se amam (ou não kk)
Selinho: beijo afetuoso, bocas fechadas.

agora cantassim - eu quero mais é beijar na booka, eu quero mais é beijar na boka e ser feliz daqui pra frente, sempre õ/ (8)

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