Eu chorava na frente da janela, enquanto as pedras olhavam para mim... Com um tom de raiva. Sua face dura e vazia estava olhando para mim... Todas as pedras olhavam com desgosto para mim. Como se reclamassem. Uma pedra então abriu a boca dura e seca, e logo me chamou “Garoto, hei, garoto!” Eu olhei surpreso para a pedra “Eu?” Tentei responder. “Sim! Para que toda esta tristeza? Eu sou uma pedra, e não estou tão triste!” E eu fiquei decepcionado comigo mesmo. “E teria você, uma pedra, que precisa apenas ficar parada o dia todo, motivos para estar triste?” Perguntei, para a pedra que teria me chamado. Outra pedra, mais dura e seca do que a outra me olhou com cara de desgosto, era uma pedra grande. “Não temos pernas para andar, braços para abraçar, olhos para enxergar, narizes para sentir, boca para falar, ouvido para escutar, muito menos um coração para amar. É suficiente para você?”. Logo, a vergonha me calou. E para longe das pedras fui, para sempre.
Fim!
no pares no , pares no! no pares nunca de soñar.
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